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Quem quer ser um bilionário?

Quem quer ser um bilionário?
LiderançaMasterMind
Publicado em 11 de novembro de 2020

Quem quer ser um bilionário?

Os bilionários estão cada vez mais ricos. É o que mostra o relatório anual da PwC e UBS, divulgado em Outubro. Desde o início da pandemia, a riqueza desse grupo em todo o mundo aumentou 27%, o que representa cerca de US$ 8 trilhões.

Na lista dos americanos mais ricos estão Bill Gates, da Microsoft; Mark Zuckerberg, do Facebook; Warren Buffett, da Berkshire Hathaway; e Larry Ellison, da Oracle. Jeff Bezos, da Amazon, que também faz parte dessa lista, foi o primeiro bilionário do mundo a acumular US$ 200 bilhões.

Os números já seriam impressionantes em um período normal. Em uma pandemia, que atingiu a economia do mundo inteiro, aumentou consideravelmente o desemprego e diminuiu a renda da população, esses dados são absolutamente surpreendentes.

E isso me fez refletir sobre o intrigante e instigante mundo da riqueza. Por que algumas pessoas conseguem enriquecer muito mais do que outras? Por que algumas pessoas acumulam mais patrimônios do que outras? Ou ainda: por que algumas pessoas fazem tanto sucesso?

Esse tema, na verdade, é discutido desde o início do século XX. Napoleon Hill, escritor estadunidense especializado em crescimento pessoal, investigou as razões do sucesso durante 20 anos. Com determinação e espírito investigativo, ele entrevistou mais de 16 mil pessoas, entre elas os 500 milionários de destaque da época. O objetivo era descobrir a chave para o sucesso, as características predominantes das pessoas que venciam economicamente e, claro, criar um método capaz de inspirar pessoas comuns a também se tornarem ricas e bem sucedidas.

Napoleon Hill foi pioneiro no estudo do comportamento humano com foco no sucesso. Ele criou o método Master Mind, baseado na chamada Mente Mestra, que consegue aglutinar outras mentes em harmonia em prol de um mesmo objetivo. O conceito foi divulgado no mundo inteiro e continua tão atual quando motivador e eficiente. Seu livro, a Lei do Triunfo, quase cem anos depois de publicado, também se mantém relevante e inspirador. Depois dele, vieram outros pensadores influentes sobre o tema, como Peter Drucker e Jin Rohn, mas Hill continua sendo referência quando o assunto é a busca do sucesso e da riqueza.

TRÊS LEIS DO TRIUNFO

Da lista das habilidades e atitudes para o sucesso, destacadas por Hill, três em particular chamam a minha atenção. E, hoje, enquanto refletia sobre os bilionários cada vez mais ricos, mesmo em tempos de crise, achei que seria importante compartilhá-las com vocês.

 

  1. Ter um objetivo principal definido – No papel de líder de uma empresa ou no início de um novo negócio, é fundamental ter clareza sobre seu objetivo principal. Essa é a melhor forma de manter o foco, investir a energia naquilo que realmente importa, se relacionar de forma positiva com outros líderes e liderados, atender bem os clientes e, consequentemente, ganhar dinheiro. Um líder ou empresa com objetivo definido pode ocupar um papel de destaque na sociedade e têm mais chances de desenvolver um negócio sustentável.

Um bom exemplo disso é o próprio Bill Gates, que sempre lidera listas de personalidades ricas e de sucesso. O garoto tímido nascido em Seattle, em Washington, nos Estados Unidos, filho de um advogado influente, naturalmente, não imaginava que se tornaria um dos homens mais ricos do mundo.  Competitivo e obcecado por computadores desde cedo, ele tinha muito claro em sua mente que queria criar produtos inovadores na área de tecnologia. E, ainda na adolescência, junto com um amigo próximo, correu atrás desse objetivo. O resultado dessa empreitada não preciso repetir, não é?

Importante: para descobrir um objetivo bem definido é preciso ter claro no presente aquilo que deseja para seu futuro. Para fixar esse objetivo vale a pena deixá-lo visível e compartilhá-lo com pessoas que podem ajudar você nesse caminho. Para atingir o objetivo, é importante criar um bom planejamento e, consequentemente, um plano de ação. Mas isso é outra história e, talvez, tema para outro artigo.

 

  1. Aprender a lidar com o dinheiro – Um dos principais aprendizados é transformar o ato de economizar dinheiro em um hábito. Com disciplina e foco, é possível economizar todo mês uma determinada quantia até essa atitude se tornar automática. Outro aprendizado importante é contrair apenas dívidas que possam gerar mais dinheiro no futuro, como abrir um negócio bem planejado, fazer um treinamento para atingir alta performance, dividir o dinheiro entre investimentos financeiros mais e menos conservadores e investir em tecnologia para alavancar seu negócio. As dívidas decorrentes da aquisição de bens supérfluos deveriam ser cada vez mais eliminadas da vida daqueles que desejam fazer fortuna. Caso você já tenha contraído algumas dívidas, é importante se organizar para se livrar delas. E, sempre que possível, evite novas dívidas ou parcelamentos. Em aquisições à vista, é possível negociar melhor os valores.

Nesse item, outro fator é muito importante: o estilo de vida. Algumas pessoas ainda fazem questão de manter um alto nível de consumo e um padrão extremamente luxuoso, que nem sempre condiz com a realidade. O comportamento, muitas vezes, está ligado à necessidade de corresponder às expectativas sociais. Mas algumas personalidades, infinitamente mais ricas do que eu e você juntos, sabem que isso é o tipo de atitude pouco sustentável, já que nunca haverá recursos suficientes para satisfazer os desejos humanos. É o caso do super investidor Warren Buffet, que sempre viveu em uma casa comprada em 1958 por US$ 30 mil e todos os dias toma café da manhã em uma rede famosa por menos de US$ 4. Para alguns isso pode parecer avareza. Para outros, como é o meu caso, isso parece bom senso e equilíbrio na hora de fazer escolhas.

 

  1. Desenvolver a inteligência interpessoal – Na minha opinião, essa é uma das habilidades principais para alcançar o sucesso. E não é difícil entender porque eu penso assim. Em uma mesma empresa, algumas pessoas conseguem rapidamente conquistar alianças, fazer amizades e ter um relacionamento harmônico com os outros. A inteligência interpessoal faz com que a pessoa se coloque no lugar do outro e entenda suas emoções, reações e intenções. Dessa forma, ela consegue criar um ambiente mais equilibrado e, feliz e, consequentemente, mais produtivo com seus pares e liderados.

Para desenvolver a inteligência interpessoal, é essencial aprender formas de autocontrole emocional e atitudes diplomáticas. Com o tempo, isso também passa a ser algo automático e extremamente importante para gerar novas oportunidades de crescimento pessoal e profissional. É difícil – eu diria quase impossível – ganhar dinheiro sem estabelecer parcerias de sucesso ou sem aprender a controlar as emoções no momento certo.

Quantas pessoas brilhantes você conhece que não conseguiram ganhar dinheiro? Será que elas não eram tão brilhantes assim? Ou, simplesmente, tinham dificuldade de estabelecer uma boa rede pessoal e profissional?  Ou deixavam sempre as emoções tomar conta do cenário?

Se você gostou desse artigo, entre em contato conosco para conversarmos mais sobre os caminhos do seu crescimento e os nossos programas de desenvolvimento.

Eduardo Mendes é sócio do grupo Master Mind Brasil, especialista em Gestão Estratégica e Liderança pela University of California, San Diego – School of International Relations and Pacific Studies.

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